Os caminhos para cirurgia BARIÁTRICA o antes e Pós-cirúrgico. “A PSICOLOGIA” como grande aliada neste processo.

Os caminhos para cirurgia BARIÁTRICA o antes e Pós-cirúrgico. “A PSICOLOGIA” como grande aliada neste processo.

Obesidade x Bariátrica

 

        Para chegarmos no melhor entendimento sobre a necessidade da intervenção cirúrgica  bariátrica, temos que observar que existe um processo de adoecimento neste indivíduo. Onde a obesidade trouxe uma série de prejuízos físicos e psicológicos. Precisamos ter consciência que a obesidade trás várias complicações que impacta diretamente na qualidade de vida do indivíduo. Aqui iremos falar dos aspectos emocionais do antes e pós-cirúrgico, os cuidados necessários e a mudança de comportamento frente a esta nova fase. A cirurgia bariátrica hoje é uma das maiores responsáveis em devolver a saúde a este paciente. Lembrando que, houve uma grande evolução neste procedimento com relação à segurança. Tornando cada vez maior a procura por esta modalidade de tratamento.

 

Dados estatísticos

 

        O Brasil passa por uma mudança comportamental imensa em todos os aspectos, principalmente nas questões políticas econômicas com efeitos sociais extremamente impactantes. De acordo com (IBGE), o Brasil ultrapassa 65 milhões de pessoas que estão com sobrepeso, mais 14 milhões com obesidade e quatro milhões com obesidade mórbida. Isso nos trás um alerta para uma população que está em conflito com a balança e consequentemente com a saúde. Onde este indivíduo acima do  Índice de massa corporal (IMC) superior há 35 a 40 são fortes candidatos à cirurgia bariátrica.

 

Porque os cuidados com o emocional são tão importantes no combate a obesidade?

 

       Existe uma série de fatores psicológicos e emocionais que se destacam na vida de uma pessoa com obesidade grau lll e grau lV, tais como: ansiedade, estresse, baixa autoestima, depressão, sentimento de desvalia, preconceito, e o sentimento de ter perdido o controle sobre sua própria vontade. Notem que, são apenas alguns fatores que estamos trazendo, sem contar com os prejuízos sociais e amorosos. Então, isso proporciona uma tristeza imensa bloqueando fatores de motivação.  Portanto, a procura da ajuda profissional será o melhor caminho.  Aqui não vamos entrar nos detalhes dos tipos de cirurgias bariátricas (Banda Gástrica Ajustável, Gastrectomia Vertical ou Sleeve, Bypass Gástrico, Derivação Bileopancreática), estas opções de cirurgias serão trabalhadas dependendo de suas necessidades junto com seu cirurgião.

 

Tratamentos antes e pós-operatório 

A psicologia como aliada

 

       O momento da cirurgia bariátrica é sem duvidas um evento muito significativo na vida desta pessoa. Vários aspectos serão levados em consideração nesta nova fase, é um novo recomeço para muitos. Com a perda de peso teremos praticamente um novo corpo, necessitando da mudança mental e ressignificando vários conceitos de sua vida. Isto é um fator extremamente importante. No antes e pós-operatório a questão do controle emocional é fundamental, além de um acompanhamento por um psicólogo ao longo de todo processo.

     Uma das coisas que é bastante observada no processo é que, pacientes que mantém um acompanhamento psicológico tem uma menor incidência no reganho de peso. É uma coisa que precisa ficar bem evidente. A cirurgia bariátrica não garante que tenhamos o reganho de peso, isto é fato! Tudo dependerá do comportamento e dos estímulos que este paciente incidirá sobre ele mesmo, por isso, o acompanhamento por um profissional da psicologia torna-se imprescindível. É muito importante o acompanhamento de outros profissionais com outros tratamentos em paralelo, tais como: farmacológicos, nutricionais e endócrinos, além da prática de exercícios físicos junto a um profissional.

 

Nesta nova fase será marcada por várias mudanças o acompanhamento será fundamental

 

As mudanças e o controle na nova fase pós-cirúrgica

 

          É bem comum após o processo cirúrgico, iniciar alguns comportamentos de risco como: compulsão, ansiedade e impulso elevado, querendo recuperar o tempo perdido. Muitos entram em um movimento compulsivo por compras, excesso de bebidas ou forte propensões há muita atividade sexual. Visto que, antes seu corpo não dava esta condição por inúmeros fatores. Lógico que, nem todo mundo reage a esta nova fase desta maneira.

          Não só estes fatores nos chamam a atenção, mas também em especial o cuidado para não voltar ao reganho de peso e isso exige uma condição de consciência e cuidados com os comportamentos. É muito importante que este paciente junto com seu psicólogo monitore amplamente todos os gatilhos e estímulos, sempre entendendo que ele é um ser biopsicossocial, diretamente ligado há varias questões de sua vida, inclusive a importância de sua rede de apoio familiar e amigos. Isto será de suma relevância durante todo este processo.

         Portanto, é importante que não atropele nenhuma fase. Faça de forma sistemática lançando mão da ajuda dos profissionais de psicologia, que sem sobra de duvida será um aliado incrível na busca de estratégias e identificação, que proporcionará qualidade de vida e bem estar ao paciente.  Vale salientar que, a cirurgia é indicada para pessoas com obesidade, e não apenas sobrepeso. Porém, pacientes que tem IMC abaixo de 35 e não tem doenças associadas, devem com certeza tentar outros  tratamentos clínicos alternativos antes da bariátrica,que muitas vezes trazem resultados ótimos. Lembrando que, a avaliação psicológica  pré e pós operatória da cirurgia bariátrica é uma etapa necessária e importantíssima. Aqui trouxemos alguns pontos importantes de forma resumida. Fique a vontade para  marcar sua consulta ou avaliação. Estamos aqui para te ajudar.

Márcio Santos – Psicólogo – Clínico

Agende sua consulta (81) 99507-2250

 

Obesidade: é possível vencê-la.

Obesidade: é possível vencê-la.

Como fatores emocionais e comportamentais podem estar influenciando no ganho de peso?

 

A obesidade é qualificada como uma epidemia mundial e nela estão contidas fatores pessoais funcionais e disfuncionais. Podemos dizer, que é um processo multifatorial com diversas variáveis psicossociais.

 

O que é obesidade?

 

           De acordo com a (OMS), a obesidade é caracterizada como um processo de acúmulo excessivo ou anormal de gordura corporal, com implicações adversas e potencialmente significativas à manutenção da saúde. É importante avaliar o IMC (Índice de Massa Corpórea,) que tem uma escala para detecção gradativa da obesidade. Quando o IMC estiver acima de 25 kg/m² aponta-se sobrepeso e acima de 30 kg/m² identifica-se obesidade. Quanto à gravidade, pode-se classificar a obesidade em Grau I (IMC entre 30 e 34,9), Grau II (IMC entre 35 e 39,9 kg/m²) e Grau III ou Obesidade Mórbida, quando o IMC está acima de 40 kg/m². Existem fatores correlacionados que podem levar  a obesidade, são eles: Fatores psicológicos, genéticos, físicos e fatores sociais.

            Sabemos que o alimento é um dos principais transmissores de afeto e faz parte da nossa cultura proporcionarmos ocasiões regadas a comida. Festas, churrascos, aniversários, comemorações e outros eventos, ou seja, a comida é uma forma de sociabilizar o ser humano. Porém, torna-se um problema quando a comida começa a substituir os afetos, a forma de enfrentamento de problemas e o modo de resolver os confrontos. Principalmente, quando a ansiedade é canalizada para a comida, causando sofrimento e perdas.

 

Os fatores psicológicos podem estar contribuindo para obesidade?

 

         Falando em aspectos emocionais, a obesidade é uma combinação de sentimentos, emoções com influencia na imagem corporal. É bem comum em vários casos acontecer uma forma imprópria de usar a alimentação na tentativa de ocultar problemas não superados, seja no passado ou no presente. Caso não haja uma atenção especial ou negligência a este problema, as consequências podem tomar proporções incríveis, influenciando e arrastando o obeso gradativamente a um processo de conflitos internos ou abandono.

         Claro, que os problemas podem ser multifatoriais, tais como: Fatores físicos, genéticos, psicológicos e ambientais, além dos problemas estéticos. Porém, aqui estamos trazendo um pouco dos possíveis problemas psicológicos que podem estar contribuindo de forma negativa para o ganho de peso e obesidade.

 

A Obesidade diante da sociedade

          Na obesidade um dos fatores mais relevantes sem duvida é o preconceito, que muitas vezes vem de forma camuflada com expressões tipo: “Ela é bonitinha, mas é gordinha!” ou “Ela tem rostinho bonito, mais é muito gordinha!”. ou “Ele é legal, mas é tão gordinho!” ou “Ele é gordinho, será que aguenta fazer tal serviço?”, entre outros. São comentários desta natureza que trazem muita dor e sofrimento começando a machucar emocionalmente o indivíduo.

            Diante destes tipos de afirmações que podem favorecer o desenvolvimento de transtornos psicológicos, é bem comum pacientes obesos reportarem descontrole emocional sobre a comida, dando a estas pessoas um comportamento de fuga direcionando a alimentação. É bem comum pessoas que sofrem com problemas de peso corporal interpretar inadequadamente suas necessidades e ter dificuldades para expressar seus sentimentos.

 

Sim é possível vencer a obesidade.

Estratégias de enfrentamento

Como a psicoterapia pode ajuda?

No tratamento da obesidade é importante darmos atenção aos componentes psicológicos. Isso tem uma relevância enorme, ou seja, a psicoterapia será uma grande aliada nas estratégias de enfrentamento a obesidade.Apesar de ser possível perder peso e ter uma vida saudável, não é tão simples assim. Porém, neste processo o paciente é totalmente responsável por suas decisões, seu posicionamento com atitude para buscar um corpo saudável e qualidade de vida é a questão prioritária. É justamente aí que entra a equipe multidisciplinar, que varia dependendo do caso. Alguns profissionais que podem compor esta equipe são: Endocrinologistas, psicólogos, nutricionistas e educadores físicos. Tudo vai depender da demanda e do grau da obesidade que este indivíduo encontra-se. Falando em algumas estratégias temos que iniciar várias mudanças de comportamento, por exemplo:

  • Não comer muito rápido;
  • Não fazer as refeições em frente à TV, ou mexendo no smartphone;
  • Comer a cada 3 horas uma fruta ou cereal;
  • Analisar como está seu sono;
  • Começar a diminuir as porções das principais refeições;
  • Observar sua atitude de ir à geladeira ou armário beliscar algum petisco;
  • Começar a desenvolver um programa de exercícios;
  • “Dietas”, porém com acompanhamento de um profissional;
  • Começar a monitorar qual o tipo de alimento que você consome, afinal de contas você deve saber muito bem que aquele sorvete, refrigerante, pizza, batatinha, hambúrguer, chocolates… não são nada saudáveis. Apesar de gostosos sua saúde está em primeiro lugar. E sua meta é perder peso;
  • Nos casos mais severos obesidade III, possivelmente será necessário tratamento cirúrgico,a famosa bariátrica.

            O psicólogo é o profissional especialista em emoções comportamentais que irá proporcionar o entendimento sobre as distorções cognitivas e ajudará no gerenciamento das emoções, principalmente no que diz respeito à ansiedade. Dessa forma, ele irá buscar ferramentas e clareza nas informações sobre hábitos saudáveis. Então, o paciente irá entender que está doente e que precisará um trabalho sistemático para perceber que existe uma coisa que fará toda diferença: a palavra “ATITUDE” . Esta será a chave para mudança e com isto um novo reencontro com a sua autoestima e bem estar.  Espero que tenham gostado do tema.

Agende sua consulta estamos à disposição para ajudar.

 

Márcio Santos – Psicólogo Clínico
Agende sua consulta (81) 99507-2250
Alterações de humor “TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE”

Alterações de humor “TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE”

Já ouviu falar em transtorno Borderline? Você conhece alguém com dificuldade em manter relacionamentos interpessoais? Problemas com a auto imagem e dosagem de seus sentimentos?

 

Vamos conhecer um pouco mais sobre este Transtorno de Personalidade

 

       Primeiro vamos entender o que é Personalidade. A personalidade pode ser definida como “jeito de ser” de cada indivíduo. Os transtornos de personalidade estão diretamente associados aos processos psicológicos, tais como: atenção, emoção, pensamento, memória e motivação. A expressão “borderline”, que em inglês significa “fronteiriço”, refere-se a um indivíduo que não parece neurótico nem psicótico, mas que sempre estave no limite, na “borda”.

 

Quais os principais indícios de uma pessoa diagnosticada com TPB?

 

       As pessoas com este transtorno vivenciam emoções intensas e instáveis, qualquer sinal de possível abandono pode levar a um sentimento incontrolável de raiva, se comportando agressivamente. Dados estatísticos mostram que 75% dos pacientes tem uma história de pelo menos um ato de autoagressão. O suicídio, por vezes, é uma maneira encontrada pelo indivíduo para fugir de suas vivências mais traumáticas, é uma forma de buscar alivio para a dor psicológica.

 

Quais os critérios segundo DSM-V para enquadramento em um transtorno personalidade Borderline?

 

       O diagnóstico é realizado na idade adulta, o sujeito costuma ter sua vida afetiva, profissional e social prejudicada. Conforme o DSM-V que estabelece alguns critérios como: Padrão difuso de instabilidade das relações interpessoais, da autoimagem e dos afetos e de impulsividade acentuada que surge no início da vida adulta, Vamos citar alguns critérios do diagnostico (1) Esforços desesperados para evitar abandono real ou imaginado; (2) Um padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos caracterizado pela alternância entre extremos de idealização e desvalorização; (3) Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e persistente da autoimagem ou da percepção de si mesmo; (4) Impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente autodestrutivas (p. ex., gastos, sexo, abuso de substância, direção irresponsável, compulsão alimentar); (5) Recorrência de comportamento, gestos ou ameaças suicidas ou de comportamento automutilante; (6) Instabilidade afetiva devida a uma acentuada reatividade de humor. Ex. disforia episódica, irritabilidade ou ansiedade intensa com duração geralmente de poucas horas e apenas raramente de mais de alguns dias, (7) Sentimentos crônicos de vazio; (8) Raiva intensa e inapropriada ou dificuldade em controlá-la. Estas são algumas características do TPB.

 

Quais as principais Causas do Borderline?

 

      Da mesma forma como ocorre com outros transtornos de personalidade, não existe um único fator para o desenvolvimento do transtorno borderline, porém já foi comprovado que existem correlações de alguns ativadores dentre: Hereditariedade, fisiológicas alterações cerebrais e o fator ambiental, que influencia o meio onde vive suas relações afetivas e outros.

 

Sobre o diagnostico e como é feito?

 

        O diagnóstico tem uma incidência maior entre as mulheres, mas estudos sugerem que existe uma equiparação para ambos os sexos. Por não existir exames de imagens ou de sangue, esta avaliação é sempre efetuada por profissionais da área de saúde mental, psicólogos e psiquiatras que farão um levantamento minucioso da vida do paciente. Existe uma complexidade para fechamento do diagnostico por vários fatores, principalmente pela semelhança com outros transtornos a exemplo do transtorno bipolar e a esquizofrenia.  Cabe ao profissional à observação se existe efeito de alguma substância lícita ou ilícita atuando nesta pessoa, então é necessários um acompanhamento e uma avaliação que permitirá ao psicólogo ou psiquiatra formular de forma sistemática e estruturada, traçando o perfil da pessoa e o fechamento do diagnóstico.

 

Quais os Tratamentos?

 

         Com a certeza do diagnóstico, o profissional terá várias alternativas de tratamento, dentre as quais o uso de medicamentos para tratar sintomas específicos nos casos mais extremos. Os medicamentos mais utilizados são da categoria antidepressiva, estabilizador de humor e antipsicótico. Além do tratamento farmacológico, dentre as modalidades de tratamento temos a psicoterapia, a terapia será sem sombra de duvidas o melhor caminho no processo de enfrentamento do transtorno. Procure.

Tratar ou ter uma pessoa da família ou amigo com este transtorno não é nada fácil, é um verdadeiro desafio, porém posso dizer que é possível sim buscar uma relação de estabilidade na sua vida, aprendendo a trabalhar todas as questões conflitantes. É muito significativo que os parentes e amigos entendam um pouco do transtorno. Desta forma o psicólogo atuará como uma ponte de ligação trazendo a psicoeducação e estratégias com um manejo clínico voltado para o caso. Disponibilizará um canal de acesso em caso de crise. Com risco eminente de morte, então existe toda sistemática visando sempre o bem-estar do paciente. É necessário o acolhimento e o respeito pela particularidade deste fenômeno em questão na vida desta pessoa.

Tentamos trazer de forma mais resumida possível um entendimento deste transtorno e suas principais características, espero que possa ter ajudado. Fique à vontade para perguntar. Marque sua consulta.

Márcio Santos – Psicólogo Clínico

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“Síndrome do impostor”   Você valoriza suas qualidades?

“Síndrome do impostor” Você valoriza suas qualidades?

Comportamentos de auto sabotagem

 

           Já se sentiu menos merecedor ou sem acreditar em você, achando  que suas conquistas  é obra do acaso ou sorte? As vezes  você pensa que não merecia ter o que tem ou esta ocupando uma  posição de destaque na vida pessoal e profissional  e que não é mérito seu, duvidando de suas capacidades? Pois bem, você pode esta sofrendo com a síndrome do impostor. Embora não seja ainda reconhecida e categorizada como quadro clínico, a síndrome do impostor vem tomando proporções gigantescas.

            Desde 1978 quando foi mencionado pelas psicólogas Pauline Clance e Suzanne Imes, várias pessoas relataram que passaram períodos muito grandes com este sentimento e sofriam por não saber dar nome ao que sentiam, pois tratava-se de uma experiência totalmente individual. Mesmo pessoas de sucesso e prestígio como: Michelle Obama, Tom Hanks e outros, chegaram a expor de forma autentica e genuína como foi para eles vivenciar este momento de suas vidas tão difícil.

 

O que é a Síndrome do impostor?

 

         As características principais é sempre de minimizar suas qualidades e ignorar seus pontos fortes, começando a duvidar de suas competências e obtendo um comportamento de auto sabotagem, com pensamentos sempre voltado para incompetência e achando que tem pouca capacidade. Desta forma, o indivíduo começa a ter medo de assumir maiores responsabilidades e desafios, isso começa a travar o seu desenvolvimento profissional e pessoal.

 

       Imagine você com um sentimento que as pessoas te observam e podem te achar uma farsa ou  que você não é tão bom para estar na posição atual. Para as pessoas que sofrem desta síndrome isto é bem comum, principalmente em pessoas jovens e iniciantes em novas atividades. Porém, existe uma grande quantidade de pessoas que não são necessariamente jovens. Pode ocorrer em pessoas que estejam expostas a ambientes de grandes cobranças e competitividade, onde sua performance é colocada a prova a todo momento e isto acontece com atletas, estudantes, no mundo empresarial de vários seguimentos e com  outros profissionais. Ou seja, a síndrome do impostor é um mecanismo psicológico  marcado pela dificuldade ou incapacidade de reconhecer os seus méritos e suas qualidades, é como se essa pessoa desenvolvesse um bloqueio diminuindo suas capacidades. E mesmo que outras pessoas reconheçam que ela fez ou faz um trabalho muito bom ou incrível, ela vai achar sempre que não fez o suficiente.

 

Valorize suas qualidade e suas conquistas.

 

Como tratar?

 

  • Começar o processo de psicoterapia será fundamental;
  • O psicólogo irá te ajudar a acessar de onde vem esta baixa autoestima e insegurança;
  • Junto com o profissional de psicologia você irá fazer uma imersão intensa no autoconhecimento;
  • Comece falando para você mesmo que você é capaz e confiante.

 

Como iniciar as mudanças necessárias

 

  • Reconheça e valorize suas conquistas;
  • Sempre colocar metas alcançáveis e comemorar cada etapa cumprida;
  • Comece analisar quando alguém pergunta onde você trabalha ou o que você faz. Observe suas respostas;
  • Cuide-se fisicamente. Retire um tempo para prática de exercícios ou fazer algo que seja agradável e prazeroso para você;
  • Aprenda a aceitar elogios. Enalteça as coisas que você faz de bom.

         A intenção é  trazer para você este entendimento e que você possa ter consciência que é capaz de dar um grande salto de qualidade de vida com você mesmo. Considere a possibilidade em procurar ajuda profissional   da psicologia, que são capazes de auxiliá-lo nesse processo. Seja seu maior motivador. Espero que tenha gostado do tema, Fique a vontade para perguntar, agende sua consulta.

Marcio Santos – Psicólogo Clínico

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Ansiedade: Controle ou seja controlado por ela.

Ansiedade: Controle ou seja controlado por ela.

Você é ansioso ou conhece alguém que seja?

 

        Você pensa demais? Você se cobra demais? Preocupa-se demais? Já chegou a ter algum episódio, tais como: aperto no peito, coração acelerado, tremores, sensação de falta de ar, que está perdendo o controle. Fica o tempo todo vivenciando as preocupações do que ainda está por acontecer? Fica fritando na cama de um lado para o outro não consegue dormir pensando em milhões de coisas no que deveria ter feito ou ainda vai fazer, com um turbilhão de pensamentos? Tenho uma informação:  Você não será a única e nem será a última pessoa a vivenciar os sintomas da ansiedade. E olha que estes são apenas alguns sintomas de vários!

 

       Dados estatísticos mostram que o Brasil ocupa o primeiro lugar no mundo dos países com o maior índice de ansiedade. Isto são informações da OMS (Organização Mundial da Saúde).  Segundo o Ministério da Saúde, mais de 20 milhões de brasileiros enfrentam os sintomas da ansiedade com uma média de 34 para cada 100 pessoas. Os transtornos ansiosos fazem parte dos quadros psiquiátricos mais comuns na psicologia e na psiquiatria. De tal maneira, que crianças, adultos e idosos são vítimas da ansiedade, com uma prevalência estimada durante toda a vida.

 

 Mas afinal de contas o que é ansiedade?

 

       Os transtornos de ansiedade são um dos transtornos mais comum entre os indivíduos, tendo como consequências comprometimentos e sofrimento emocionais bem severos.  A Ansiedade é uma ação ou reação a um possível cenário de risco ou perigo percebido. Ansiedade surge como um alerta, um sinal que nosso corpo começa a disparar, nos informando de que alguma coisa não está legal ou que algo pode acontecer de errado e isto pode ser real ou criado em nossa mente. Porém, vale lembrar que todos nós temos ansiedade. Uns em menor grau e bom controle, outros em maior grau e totalmente descompensado.  A ansiedade e o medo passam a ser reconhecidos como patológicos quando são exagerados, onde mesmo sem o grau de perigo eminente a pessoa vivencia como algo extremo ou qualitativamente diversos do que se observa como norma naquela faixa etária e interferem com a qualidade de vida, o conforto emocional ou o desempenho diário do indivíduo.

 

        As mulheres são as mais afetadas: enquanto 49% se declaram ansiosas até porque existem questões hormonais que elevam esta diferença, 33% dos homens estão lidando com o sintoma no momento. É esta diferença não é muito grande.

 

Principais Causas da Ansiedade?

 

         Temos que deixar bem claro que a tomada de consciência é muito pessoal, ou seja, o que eu posso entender como sério e catastrófico e trazer para mim uma sensação de Ansiedade talvez não seja para você. Então não subestime a dor e as preocupações dos outros, só os ansiosos sabem o quanto aquelas sensações são angustiantes e perturbadoras. A ansiedade pode se tornar carregada tendo origem na genética, A questão das relações pessoais intrafamiliar também é um fator muito importante, país que apresentam um quadro de ansiedade e uma dinâmica muito intensa tem grande probabilidade de replicar isto para os filhos. Não é regra, porém é bem comum as crianças começarem a absolver, lembrem-se crianças tem um radar ligado captando tudo o tempo todo até sua ansiedade.

 

         Também podem ser advindos de traumas psicológicos ou eventos traumáticos. Deste modo, alguém que foi exposto em algum momento de intenso estresse pode ser o gatilho para um agravamento a ansiedade agora ou no futuro. A saúde mental do povo brasileiro nunca foi tão bombardeada.  A situação política, social e econômica do Brasil passa por períodos conturbados gerando intensas mudanças e com elas incertezas. Sendo assim, existe vários ângulos para observação de uma sociedade que cada vez cobra mais dos alunos e dos profissionais, isto em todas as esferas sendo um verdadeiro catalisador da ansiedade.

 

Sobre os transtornos ansiosos

 

  • Transtorno de ansiedade excessiva ou o atual TAG;
  • Fobias específicas;
  • Fobia social;
  • Transtorno de pânico
  • Transtorno Obsessivo Compulsivo – TOC;
  • Agorafobia;
  • Transtorno de estresse pós-traumático.

         Ansiedade é um assunto tão vasto que neste artigo vamos fazer uma visão geral, porque se formos adentrar em cada transtorno este artigo ficará imenso e aqui queremos trazer uma visão diretiva. Faremos em um momento posterior um artigo para cada transtorno ansioso.

 

Como se manifesta a Ansiedade?

 

        São várias formas que ela pode se apresentar. As manifestações envolvem desde sensações de medo e aflição, muitas vezes seguidos de pensamentos trágicos sempre criando situações e tomando cada vez mais força. Assim mandando reposta para seu corpo físico, disparando uma serie de hormônios como: noradrenalina e o cortisol, que elevam o nível de alerta e a atenção, e isto irá mexer com tudo. Imagina você estando sempre na posição de alerta, o tempo todo na defensiva, sem conseguir relaxar. Realmente é bem difícil. Agora vou exemplificar alguns sintomas psicológicos da ansiedade. Veremos alguns:

Indicativos psicológicos da Ansiedade.

 

  • Preocupações com tragédias futuras;
  • Achar sempre que não vai conseguir por antecipação;
  • Ficar pensando sempre no pior cenário que pode acontecer na hora de uma prova ou uma apresentação mesmo que seja no próximo mês;
  • Dificuldade de concentração;
  • Incapacidade de aproveitar um momento agradável;
  • Sensação de estar “no seu estado extremo”;
  • Pensar constantemente que vai ter uma doença qualquer, mesmo estando sem sintomas;
  • Estar sempre com o pensamento no futuro;
  • Sensação que vai perder o controle.

Indicativos físicos da Ansiedade

 

  • Dor no peito;
  • Taquicardia (coração acelerado);
  • Insônia;
  • Sudorese;
  • Falta de ar;
  • Sensação de desmaio;
  • Tonturas;
  • Urticárias;
  • Tensão muscular.

 

Obs. São vários sintomas físicos, porém vamos ficar com estes por enquanto.

 

Este tipo de ansiedade paralisa e causa sofrimento psíquico

Sobre o diagnóstico e como tratar?

O diagnóstico da ansiedade é clínico, passa por um acompanhamento profissional. Não há exames que confirmem o transtorno, apesar de muita gente inicialmente procurar um clínico diante do medo dos sintomas físicos, o mesmo irá encaminhar para os profissionais de saúde mental como: psicólogos e psiquiatras, tendo início a um levantamento sistemático e estruturado das possíveis causas da ansiedade em sua vida.

 

A psicoterapia é de suma importância, por isto procure um psicólogo. Este profissional fará uma avaliação preliminar observando suas demandas, e traçando um planejamento terapêutico. Caso haja necessidade e dependendo do grau de ansiedade o tratamento medicamentoso que será ministrado por um psiquiatra e será feito em paralelo com as sessões de psicoterapias. Quanto ao processo terapêutico existem várias abordagens fantásticas, não existe uma melhor ou pior, o que vai definir é sua adaptação. O importante é iniciar seu processo terapêutico. Sua rede de apoio é fundamental, seus familiares e amigos.

 

Outras medidas mediante a uma crise de ansiedade?

 

  • Saia um pouco do foco;
  • Faça exercícios respiratórios;
  • Não tome bebidas estimulantes como: Energéticos ou cafeína;
  • Movimente-se;
  • Ouça música que te faz bem;
  • Ocupe sua mente com atividades no aqui e agora;
  • Existe revistas com mandalas para colorir que são bastante terapêuticas;
  • Uma boa caminhada ou pedalada podem ajudar muito com a liberação de endorfina.

         Li uma frase interessante que dizia assim: “ Ansiedade é meu ser parado em alta velocidade”! É bem isso que muitas pessoas sentem. O respeito por este momento é imprescindível, para enfrentar a ansiedade requer tempo e força de vontade para ressignificação de vários aspectos de sua vida. Minha indicação novamente é: Procure um profissional de psicologia, ele te conduzirá  a novos olhares. Breve faremos outro artigo falando um pouco mais sobre ansiedade. Fico à disposição para te ajudar.

Márcio Santos – Psicólogo clínico.   Marque sua consulta (81) 99507-2250

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